Tedros Alerta: Nova Pandemia à Vista? O Retorno do H5N1 e a Solução Polêmica!
O vírus da gripe aviária H5N1 tem gerado preocupação global devido a surtos recentes em diversas regiões. Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relatou surtos significativos em aves selvagens, aves domésticas e até em rebanhos de gado leiteiro, com casos humanos esporádicos associados a trabalhadores expostos a esses animais.
No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no litoral do Espírito Santo em maio de 2023. Desde então, medidas de vigilância e controle têm sido intensificadas para prevenir a disseminação do vírus e possíveis infecções humanas.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) destaca a importância de planos de contingência atualizados para surtos de influenza aviária. Recomendações incluem o reforço da biossegurança em instalações avícolas, evitando o contato entre aves domésticas e silvestres, e a capacitação de produtores para reconhecer e relatar prontamente casos suspeitos às autoridades veterinárias.
Globalmente, a comunidade científica e autoridades de saúde pública monitoram de perto a situação, desenvolvendo vacinas e antivirais específicos para o H5N1, além de estratégias de resposta rápida para conter possíveis surtos e prevenir uma pandemia.
Diversos países possuem vacinas contra o vírus da gripe aviária H5N1, desenvolvidas principalmente para uso em situações de pandemia. Nos Estados Unidos, a vacina Audenz, aprovada pela FDA em janeiro de 2020, é indicada para imunização ativa contra a doença causada pela cepa A/turkey/Turkey/1/2005 NIBRG-23 do vírus H5N1.
Na Europa, a Comissão Europeia firmou um contrato de quatro anos com a CSL Seqirus em junho de 2024 para adquirir 665.000 doses de vacinas pré-pandêmicas contra a gripe aviária, com a opção de adquirir até 40 milhões de doses adicionais.
No Reino Unido, o governo anunciou em dezembro de 2024 a compra de cinco milhões de doses de vacinas contra a gripe H5 para reforçar a preparação contra possíveis pandemias.
Além disso, a empresa biofarmacêutica argentina Sinergium Biotech está desenvolvendo vacinas de mRNA contra o H5N1 e compartilhou dados com fabricantes de países de baixa e média renda para garantir uma distribuição equitativa em caso de pandemia.
No Brasil, o Instituto Butantan estuda o desenvolvimento de uma candidata a vacina contra a gripe aviária H5N1, embora ainda não haja uma vacina disponível no país.
É importante notar que, embora essas vacinas existam, sua produção e distribuição em larga escala geralmente ocorrem apenas após a declaração oficial de uma pandemia, devido às constantes mutações do vírus e à necessidade de correspondência específica entre a vacina e a cepa viral circulante.
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